As noites têm estado cada vez mais frias, e agora que
brigamos estou congelando. A porta do quarto fechada, eu dormindo no sofá da
sala olhando para ela com a esperança de que se abra. A porta não é
aberta. O apartamento cheio por ela
estar aqui, mas ao mesmo tempo vazio por eu passar despercebida.
Tomarei uma atitude. Flores? Não. Bombons? Não..... Não consigo pensar direito,
o desespero me aflige.
Espalhei fotos pela casa, trechos de músicas, pequenas lâmpadas, nosso
apartamento era outro, decorado de lembranças e coisas pela qual gostava. Não
fiz a janta, até porque não seria nada romântico, não sou especialista na
cozinha, ao em vez disso pedi sushi.
A ansiedade pela sua presença me corroía por dentro. O barulho da chave na
porta dispara meu coração. Ela entra surpresa, mas sem muitas emoções. Não
disse uma palavra, apenas me olhou. O primeiro som foi o meu, pedi-lhe
desculpas, sabia que desculpas só não bastava, todavia eu tinha que tentar, a
conversa não foi das melhores, entretanto ao me aproximar senti que até ela não
aguentava mais essa barreira entre nos. Dei-lhe um beijo e disse-lhe algo
clichê, contudo verdadeiro. O segundo beijo foi mais intenso, nossos estavam no
mesmo ritmo, trocávamos olhares, caricias. O quarto era nosso destino, sentia
saudades daquela cama. As roupas iam caindo no chão aos poucos. Tocava seu
corpo como se fosse algo novo, sentia o arrepio de sua pele. Deslizava o rosto
sua barriga sentindo teu perfume, sua pele macia. Seus seios preenchiam minha
boca enquanto meus mamilos enrijeciam ao seu toque. Suas pernas entrelaçavam as
minhas. Sentia minha cocha se molhando. Ofegávamos, tocávamos, beijávamos. O
lençol já não cobria o colchão. O som da rua era mudo aos nossos ouvidos, o único
que ouvíamos eram os gemidos. Descabeladas, molhadas, continuamos ali, olhando
uma pra outra, com pequenas caricias. O sorriso era o bastante naquele momento.
....E o sushi? Ah! Jantamos depois.