sexta-feira, 24 de junho de 2011

Tínhamos terminado, parecia pra sempre, fui em uma boate onde costumávamos ir. Enchi a cara, dançava que nem louca, não via nada ao meu redor, a não ser luzes. Resolvi subir pra onde fica os sofás , subi as escadas, passando pelo corredor escorada na parede para não cair, vi alguém que me chamou muita atenção, comecei a encarar, ela retrucou, pelo jeito também estava embriagada,  já cheguei beijando, parecia agressiva, mas não, estava numa sede, estávamos sugando o ar uma da outra. Sua cocha tinha tom tão macio, e eu a apertava. Seus lábios me faziam pedir bis. Estava de saia, adoro garotas de saia, facilita muito. Minhas mãos deslizavam em seu corpo, cada curva, seios, bunda. Até parecia que ela sabia o que me excitava, quais eram meus pontos fracos, o que eu gostava em uma mulher. Fomos para o banheiro. Eu ainda não estava enxergando direito, ela parecia que também não.  Entramos em uma cabine qualquer. Seu jeito era tão familiar. Colocava de lado sua calcinha. Deslizava minha boca em seu pescoço. Até que olhei sua face, a luz do banheiro era mais clara, e vi que era ela. Fiquei paralisada, falei seu nome em um tom de pergunta, duvida, e ela o meu. Estávamos chocadas. Vimos que não tinha jeito, sempre acabamos juntas. Dei um sorriso irônico, bobo. Ela com aquele olhar sarcástico. Voltamos a nos beijar com ainda mais fogo. Foi um sexo delirante. Batiam na porta, contudo, não estávamos nem aí. Saímos de mãos dadas. Seremos sempre uma da outra.