sábado, 25 de maio de 2013



As noites têm estado cada vez mais frias, e agora que brigamos estou congelando. A porta do quarto fechada, eu dormindo no sofá da sala olhando para ela com a esperança de que se abra. A porta não é aberta.  O apartamento cheio por ela estar aqui, mas ao mesmo tempo vazio por eu passar despercebida.
Tomarei uma atitude. Flores? Não. Bombons? Não..... Não consigo pensar direito, o desespero me aflige. 
Espalhei fotos pela casa, trechos de músicas, pequenas lâmpadas, nosso apartamento era outro, decorado de lembranças e coisas pela qual gostava. Não fiz a janta, até porque não seria nada romântico, não sou especialista na cozinha, ao em vez disso pedi sushi.
A ansiedade pela sua presença me corroía por dentro. O barulho da chave na porta dispara meu coração. Ela entra surpresa, mas sem muitas emoções. Não disse uma palavra, apenas me olhou. O primeiro som foi o meu, pedi-lhe desculpas, sabia que desculpas só não bastava, todavia eu tinha que tentar, a conversa não foi das melhores, entretanto ao me aproximar senti que até ela não aguentava mais essa barreira entre nos. Dei-lhe um beijo e disse-lhe algo clichê, contudo verdadeiro. O segundo beijo foi mais intenso, nossos estavam no mesmo ritmo, trocávamos olhares, caricias. O quarto era nosso destino, sentia saudades daquela cama. As roupas iam caindo no chão aos poucos. Tocava seu corpo como se fosse algo novo, sentia o arrepio de sua pele. Deslizava o rosto sua barriga sentindo teu perfume, sua pele macia. Seus seios preenchiam minha boca enquanto meus mamilos enrijeciam ao seu toque. Suas pernas entrelaçavam as minhas. Sentia minha cocha se molhando. Ofegávamos, tocávamos, beijávamos. O lençol já não cobria o colchão. O som da rua era mudo aos nossos ouvidos, o único que ouvíamos eram os gemidos. Descabeladas, molhadas, continuamos ali, olhando uma pra outra, com pequenas caricias. O sorriso era o bastante naquele momento.


....E o sushi? Ah! Jantamos depois.