quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vizinhos (Estória romântica)

Duas pessoas vizinhas esperando o ônibus, em uma rua pouco movimentada devido ao frio. Ambas estavam agasalhadas, mas ainda sentiam frio, uma ofereceu o casaco para outra que não aceitou, então falou que a abraçasse, pois era grande e dava pra esquentar as duas enquanto o ônibus não chegava,finalmente aceitou. Como estavam tão coladas,suas respirações entrelaçaram, seus rostos estavam bem próximos, seus olhares se cruzavam, e suas bocas se aproximavam mais e mais, e a vontade de um beijo foi crescendo, até que finalmente ocorreu o tão esperado. Interrompido pelo ônibus, ambas se olharam envergonhadas pelo ocorrido, e rapidamente subiram no meio de transporte, sentaram-se ao lado um do outro, entretanto sem dizer nenhuma palavra ou até mesmo da às mãos.
Já em casa, cada uma na sua claro, seus quartos eram de frente, e nos dois haviam uma varandinha.
Era tarde ambos estavam em seus quartos, iriam se deitar. A personagem nº1 rolava em sua cama, não parava de pensar no ocorrido, levantou abriu a passagem de sua varanda e ficou olhando para o quarto da frente, sem saber o que fazer. A personagem nº2 nem ao menos se deitou, ficava parada em frente ao espelho, levou a mão ate seus lábios refletindo sobre o beijo. A personagem nº1 desistiu, resolveu ir dormir, mas de repente ouviu a porta da frente se abrir, e virou, viu a personagem nº1 de frente a ti. Ninguém falou nada, a personagem nº1 sem pensar pulou de sua varanda até a outra, as personagens ficaram de frente, todavia bem próximas, a ponto de sentir a respiração uma da outra. Ainda sem nenhuma palavra, aproximaram seus rostos, e se beijaram, entraram no cômodo, fecharam a porta e a cortina, encaminharão direto para cama, onde se deitaram, e frio nenhum impediu que retirassem suas roupas. Seus corpos estavam tão quente, suavam enquanto do lado de fora do quarto o sereno cobria o vidro.  O pecado da carne nunca parecerá tão gostoso quanto daquele momento.  Depois de horas, já cansados, deitaram-se colados, a personagem nº2 sobre o braço da nº1, olhando para teto, a luminária refletia em todo o quarto, a personagem nº1 falou “olho para você todos os dias, e não digo pela amizade, sinto algo por você muito mais forte.” nº 2 sem pensar muito respondeu“ há muito tempo nossa amizade se distorceu, criando uma essência a mais, porém só não sabia qual de nos dois iria atitude primeiro.” nº1 “fico feliz, que tenha acontecido naturalmente, por ambos os lados.” deu-lhe um beijo no testa, e as palavras daquela noite acabaram ali, e ambos adormeceram.

quarta-feira, 18 de maio de 2011


Não importávamos com onde estávamos, podíamos estar em um cômodo qualquer de nossa casa, como também em um provador de uma loja, jardim de uma festa, e mais uma vez digo não importávamos com onde estávamos. Sempre, sempre, arrumamos um jeito para nossas brincadeiras cheias de malicias. E o tempo para acabar com nossas orgias? Ah esse sempre esquecemos.
Sua boca era tudo! Era quem me chamava, quem me pedia um beijo, quem me dizia seus sentimentos ao meu respeito, e era praticamente tudo que eu desejava. 

Estávamos em uma festa, porém queríamos ficar sozinhos. Fomos ate o jardim, não havia muita gente por lá. Começamos a nos beijar. Mas ela não queria só isso, e nem eu.  Estávamos perto de uma árvore e de um arbusto, mas ainda dava para nos observar, até que ela decidiu me empurrar me fazendo deitar na grama, ficou sobre mim, o sereno cobria nossos corpos, entretanto estávamos fervendo.  Minhas mãos deslizavam em seu corpo desabotoando seus botões, retirando seu sutiã por debaixo de sua blusa, descendo o zíper de sua calça. Ela acariciava minhas curvas, lambia meu pescoço, mordia meus lábios.  Isso não me satisfazia queria bem mais, e sabia que ela também,  as provocações aumentaram, não resistíamos mais, fizemos amor ali mesmo.