Ela estava deitada na cama, de roupa intima, ouvindo rock. Seus pés e sua cabeça balançavam com as batidas, mordia seus lábios.  Eu assistia sem que ela percebesse.  Sempre achei seu corpo lindo, com belas curvas.  Até que ela me viu, me olhou com um tom malicioso, ajoelhou-se nas almofadas e começou a dançar pra mim, me chamando com as mãos, aproximei com um sorriso bobo, suas mãos deslizaram em meu corpo. Seu jeito sensual me excitava, ela divertia com isso, todavia também estava excitada em me provocar. Minhas roupas iam caindo no chão junto com as suas poucas. Nossos corpos sincronizavam com o tom pesado da música. Tudo esquentava cada vez mais. Nossas respirações ofegantes, gemidos misturavam com a voz da vocalista. 

Eu estava tão distraída com meus gibis e de repente sinto braços a me envolver, sinto também seu caloroso peito a me a apertar em si, seu coração bater tão forte só pelo fato de ser eu quem ela abraçava. Segurei seus braços, não contive meu sorriso. Virei de frente a tua face, chamei-a de linda. Ela mordia os lábios, eu mordisquei teus lábios. Esqueci de tudo em minha volta, até mesmo meus heróis, em minha mente só dava ela. Seu poder de persuasão nunca falhara, por mais que eu insistisse em outras coisas, ela sempre conseguia o que queria. O clima foi se esquentando, minhas mãos como sempre fazendo a festa em seu corpo, seu sutiã já havia caído a muito tempo, quando de repente ela sai andando como se nada tivesse acontecendo. Como assim? Sou eu quem sempre faz isso. Será que era vingança? Se for conseguiu. Fui atrás, obvio. Já fui com uma mão na cintura a outra na cocha a empurrando para parede, mas de nada adiantou, ela me escapará. Tentei então pegar-lhe pela nuca e agarrar teus cabelos, mas ela me atingira no ponto fraco e logo soltei. Nada estava funcionando, até que ela foi para outro cômodo, estava totalmente diferente de quando planejamos o lugar, todavia estava incrível pouco iluminado por pequenas luminárias, um belo tapete no chão, além disso bem confortável, almofadas, entre outras coisas, e ela se escorará na janela, justo na janela, a minha tara, com sorrisinho e olhar malicioso me olha enquanto me chamava com o dedo indicador, meu sorriso me dominou, e fui ate A JANELA.