terça-feira, 18 de outubro de 2011

Estórinha

Andava de roupa intima em meu apartamento, sempre achei muito confortável, mas isso não importa. Escutei a campainha, eram dois amigos que o porteiro deixara entrar por já conhece-los, Jess e Bruno. Abri a porta e fui me vestir. Ficamos na sala conversando.
-Troca essa música, coloca algo melhor pra gente.
Amigo é um ser abusado, mal chega e já se sente em casa.
-Pode mudar, escolhe ai o que você quer.
Lanchamos e o assunto não acabava, falamos sobre a festa que eu ia dar hoje a noite, coisa pequena, só amigos íntimos, comigo 7.
O tempo passou e já estávamos reunidos bebendo, jogando, rindo contando os "podres", óbvio!  
Já estava tudo descontrolado, o álcool que nos consumira, dois amigos se pegavam, e eu sempre tive uma queda por Jess, contudo ainda me controlava.
A garrafa rodava e mais e mais bebíamos. Jess estava do meu lado e várias vezes se escorara em mim, era difícil  me conter. Até que ela me puxou para o quarto, meu coração acelerava, e ela falava dos meus pertences, estava meio fora de si, escorou-se no raque e me chamou como se quisesse falar algo em segredo, mas não disse nada, apenas ficamos nos olhando, eu não compreendia nada, meus sentimentos se misturava em meu estômago. Nos beijamos e tudo se esquentava, , deitamos na cama e as roupas iam caindo no chã, estava tudo ocorrendo tão rápido.Quase conheci o paraíso, porém ela passou mal, cuidei dela a noite inteira, mal preguei o olho.
No dia seguinte a ressaca dominava a todos. Jess acordou e junto acordei por sentir ela levantar-se de meu braço. Desejou-me bom dia, apesar que já era tarde. Perguntei-lhe como sentia, ela não lembrava de muita coisa, falei que ia pegar café da manhã para nós e depois lhe contaria tudo. No caminho para cozinha vi o estado de meu lar e onde os malucos dormiam.
Voltei para o quarto ela estava assistindo TV.  Dei-lhe o que comer e conversamos. Logo depois todos já estavam acordados e foram embora. Falamos muito, nos olhávamos muito. E novamente nos beijamos, aquilo não devia acontecer, eu e ela nunca daria certo, muitas coisas passavam em minha cabeça a me confundir, mas não importava eu estava com ela. As coisas não estavam tão quentes quanto de madrugada assumida pelo álcool, dessa vez não havia nada a controlar a não ser nos mesmos. O clima era intenso, largamos a selvageria para fazer amor.