sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ela se foi. Estou desesperada. O que faço agora? Minha vida ficou tão vazia, estou sem rumo, perdida em um mundo imenso, porém vazio. Meu coração está distante, ela o levou, afinal eu o lhe dei de presente. Ando pela casa, tentando ver algo, saio na rua correndo a procura de alguém, ela. Mas não a encontro em lugar algum. E de repente acordo, e a vejo, ao meu lado na cama, era só um pesadelo. O pior pesadelo!

O fogo na lareira esquentava a casa inteira, porém o sofá estava mais quente, mexendo como se fosse quebrar,estávamos em um momento selvagem, realizando fantasias. Era uma mistura de prazer,amor,canibalismos (mordidas, chupões), agressividade (arranhões, puxões de cabelo, de vez enquanto até uns tapas sacanas).
Fazia frio, dava para ouvir a geada batendo nas janelas, os vidros ficando embaçados, mas isso não impedia que lá no quarto fizesse calor, nossas roupas estavam no chão, nossos corpos suados, minhas costas arranhada, sua boca suspirava, uma de minhas mãos a segurava pela costas, a outra puxando seu cabelo, inclinando seu rosto enquanto meus lábios deslisavam em seu pescoço, estava sentada em meu colo, naquela noite era eu quem comandava. 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Chega ser repetitivos meus comentários sobre ela, todavia a um porque, e quem ama sabe. Falo tanto sobre seu corpo, suas atitudes, pois sou que nem uma criança ao deliciar o seu doce, experimenta, e quanto mais prova mais quer. Não me canso dela, por mim viveríamos tudo novamente.
Sua pele, delicada seda. Seus lábios, doce, sabor cereja. Seu olhar, hipnotizante. Ela, inesquecível. Eu, a amava mais que tudo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Seus lábios traçaram um caminho em meu corpo, o calor de seus beijos esquentavam meu peito, seus toques me faziam arrepiar...
Me atirou na cadeira, me amarrou , fiquei impotente, contudo estava seu corpo no meu, dançava sensualmente, me seduzia loucamente.
Desejava agarrá-la, mas não podia, ela estava no controle do jogo.
Fui traída, não no sentido pecado carnal, mas sim usada. Não estávamos nos falando, ficamos assim durante uns dias. Era tarde, fomos dormir, ela no quarto e eu no sofá da sala. No meio da noite ela veio até mim, estava assustada, chegava a tremer, pediu-me para deitar ao meu lado, pois sabia que eu não negaria, e não neguei, a acolhi em meus braços. Perguntei o que tinha acontecido, me disse que teve um pesadelo, dei-lhe um abraço um abraço, ela virou de frente pra mim, nossas respirações se cruzaram,depois de alguns minutos de silêncio, onde só se dava para sentir os corpos se esquentando, nos beijamos. De repente parei o beijo falando que ela não precisava fazer aquilo por ter a acolhido de baixo de minhas cobertas, e ela me respondeu que não era por isso, eu quis saber o porquê, e ela me contou que é porque sabia que eu sempre a protegeria, que é porque sabia que eu nunca a abandonaria, sempre a protegeria, que eu amava, e que seus sentimentos por mim só tendem a crescer, que não há porque se arrepender do que é bom. Nada mais precisou ser dito.