Fomos para uma festa, mas antes disso havíamos discutido no caminho. O clima não estava muito bom entre  a gente. Eu com um tom sério, ela me mostrando o quanto não ligava. Comecei a beber cerveja, ela estava na pista dançando com um copo na mão. E claro havia sempre mais um a olhando! As vezes ela olhava, acho que procurava alguma reação diferente. Começou a provocar, sua dança estava um pouco vulgar. Eu só escorada na parede observando, seus olhares eram pra mim, contudo outro chegou, meu sangue começou a ferver, mas não fiz nada, ela sabe o que faz. Pelos gestos dela estava o mandando ir embora, e mesmo assim ele tentou beija-la, não aguentei ver aquilo, meu ciumes já transbordava. Cheguei perguntando o que estava acontecendo, ele me disse pra ficar "na minha", que o assunto era com a minha amiga. Obvio! Não aceitei. E mais obvio ainda, outra garota é sempre bem vinda. Os homens sempre tem esse fetiche de duas lésbicas. Acho que pensam que os torna mais macho, consegui ser exceção, se for rolar, não é lésbica é bi! Começamos a discutir, ela tentando sair, e eu tentando faze-lo solta-la. A cena chamou atenção de outros por ali, que acabaram me ajudando. Fui com ela para um canto mais reservado, queria saber como estava. Seu braço estava com marca de mão. Meu coração batia muito forte, por raiva, adrenalina, entretanto eu a abracei, e seu abraço me acalmava. Nossas brigas foram perdidas, agora só importava nos duas juntas. Fomos pra casa. Fomos pro quarto. Não conseguia tirar os olhos dela, como sempre ela me encantava. Eu estava sentada na cama e ela escorada no guarda roupa, acanhada. Eu engoli o seco, levantei e a beijei, foi um beijo calmo terno. Paramos nos olhamos, tirei sua blusa delicadamente e ela o mesmo. A medida que as roupas iam saindo, leves caricias iam ocorrendo. Por fim já não estávamos mais vestidas. Deitamos em nosso leito, eu por cima, tocando seu corpo, deslisando em suas curvas. Seu olhar me dizia o quanto queria. Eu sentia teu peito bater, sua respiração de leve a tocar o meu rosto. Nos beijamos. Meus dedos penetravam teu corpo, e seus dedos me apertavam. Deslisava meus lábios em teu pescoço. Minha mão se lambuzava. Parei lambi meus dedos. Ela me tocava, seios, barriga, e ia descendo, meu corpo se contraiu. Face a face, soltei pequenos gemidos. A temperatura aumentava. Mudávamos de posições, trocávamos caricias diferentes. E como todo sexo acaba, terminamos ali, deitadas uma de frente a outra, e assim dormimos.