sábado, 24 de novembro de 2012



Uma noite como outra qualquer,  no barzinho sentada com os amigos, brincadeiras é o que mais tem. Um telefonema e a noite muda, a voz fina e suave de mulher, bastou apenas me pedir pra ir a teu encontro que me levantei e fui.  
Um beijo na bochecha, um abraço, senti teu perfume me induzindo a ficar mais próxima. Não estava nem um pouco tímida, pelo contrario estava eufórica, louca pra curtir a que ainda restava da noite. 
Barzinho? Nada. Vamos é dançar, queimar todas as energias.
Ela mexe divinamente, seu gingado conseguia ser o melhor da pista. Eu estava hipnotizada, e mais hipnotizada ainda fiquei ao provar sua boca, aquele beijo calmo, lento, mas que me envolvia me fazendo esquecer toda a minha volta, apenas sentindo teu toque, calor, sabor. Seu sorriso finalizava aquele momento, todavia não era permanente.
Os sabores dos beijos iam mudando cerveja, cigarro, chiclete... e o ritmo permanecia.  
O cansaço dominava nossos corpos, resolvemos ir embora, mas pra onde? Qual casa? A minha pode ser, esta mais próxima.
A sala esta pouco bagunçada, o quarto um pouco mais, mas a cama perfeita para nos duas. Uns beijos de boa noite e podemos dormir bem. Contudo, dormir se torna uma tortura, não esta sendo fácil, por mais que os olhos se fechem ela esta do meu lado e sei que também ainda não dormiu. Nossas mãos começam a esbarrar em nossos corpos, carinhos são trocados. O cansaço foi vencido, nossas roupas já não estão mais em nossos corpos.  Suas unhas deslizam em minhas costas, ombro, enquanto meus dedos em sua cintura.
Mãos, pernas, mãos, seios, beijos, chupões, unhas, tatuagens, piercing’s, sabores, gemidos, contrações, o lençol sendo amarrotado e molhado.  A noite não podia ficar melhor, todavia ficou, seu ultimo beijo de boa noite fez com que eu não quisesse mais nada naquele momento, pois acabou de ficar perfeito, e agora durmo e sonho enquanto a conchinha ainda esta feita.

domingo, 18 de novembro de 2012



Não gosto muito de fazer compras, não tenho paciência. Vendedores insistindo, ficar num troca-troca de roupas ( veste, tira, veste, tira...), quase nunca acho algo do meu interesse. Todavia ela ama.  Faz com que eu a acompanhe às vezes, e ela acaba mudando a minha opinião. Cada roupa que experimenta um desejo meu, ela sorri para todas as minhas caras bobas, raras são as vezes que discordo das vestes. Fico sentada no banquinho só esperando o momento em que as cortinas, as portas se abrem e ela desfile acanhada, sorridente, deslumbrante. O problema é que ela nunca sabe quando deve parar, meu Deus quantas mais deve experimentar? Pra que tanta roupa? Se por fim estarão todas jogadas pelo chão de nosso apartamento. Confesso a prefiro sem todas essas peças, melhor ainda quando sou eu quem as tira.