Ela andava nua pela casa, não tinha como não olhar, eu já vi
aquele corpo mil vezes, mas eu não conseguia parar de admira-la. Linda, suas
curvas, covinhas, tatuagens, piercings, cada detalhe me chamava atenção.
Pensamentos surgem em minha cabeça, e o que mais concordo é “tenho muito bom
gosto”. Parou na porta do quarto olhando-me, sorrindo, o que nos separa é só o
corredor. Não falávamos nada, veio em
minha direção e sentou-se em meu colo, nos encavamos. O silêncio era tanto que escutava as batidas
de meu coração, era como se quisesse pular de boca a suas mãos. Nos beijamos, e
assim outro som surgiu. Meus dedos entrelaçando em seus cabelos, suas mãos em
meus seios. Ela sentia minhas batidas, arrepios, e sentia seu calor. Perdia
minhas roupas aos poucos, não demorou muito e o chão estava com todas as peças.
Chupões, arranhões, mordidas iam marcando nossas peles e nos provocando,
excitando cada vez mais. Chão, poltrona, usávamos ambos. O caldo escorria nos lábios,
no pescoço, no corpo. Gemidos se misturavam aos poucos sons ali presentes. O fim virou o inicio, estávamos sentadas
quase deitadas, mudas, mas agora com o som que vinha da janela, da rua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário