domingo, 30 de dezembro de 2012



Festa, festas, bebidas, dança, girando. Nada mais tem feito sentido, estou no meio da multidão perdida, minha garrafa de cerveja quase vazia. Alguém segura minha mão, mas as luzes interferem minha visão, seus dedos entrelaçam sobre os meus. Por mais que o álcool tenha consumido meu corpo, me sinto segura, reconheço essa mão, e a sigo pra onde quer que me leve.  As pessoas no caminho impendem que eu ande sem tropicões.
-Onde estou?
-Isso não tem importância agora!
Escorou-me na parede, suas mãos deslizam em meus seios, minha calça é aberta, meus lábios são beijados, eu sou totalmente tocada. A sensação é boa, deixo a garrafa cair, minhas mãos deslizam pela sua cintura, abro sua blusa, toco-lhe os seios. O beijo tem gosto de álcool, cerveja com vodka.  Ouço batidas na porta, ignoramos. Gemidos, sussurros, arrepios são trocados.  É como se o oxigênio estivesse acabando, minha respiração fica cada vez mais ofegante, a seguro firme, sinto minhas pernas fracas meu corpo mole. Ela lambe seus dedos, seu olhar é provocante, beija-me.

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