sexta-feira, 30 de março de 2012

O sol entrava pela janela do quarto e queimava tuas pernas nuas. A claridade me cegava, mas meus olhos se adaptaram. ela abracava o travesseiro enquanto dormia de bruços. O lençol a cobria, apenas um pouco da cintura até uma pequena parte de sua cocha. Que bela visão. Ambas nuas. Eu estava sentada a lhe admirar. A fome me consumia, mas como deixar esta bela visão? Resolvi, vou comer, e fui para cozinha. Contudo, qual a graça de tomar café da manha sozinha em pleno final de semana num dia tão bonito? Preparei lanches que ela gosta, até mesmo queijos diferentes tinha, coloquei tudo na bandeja, levei até a cama. A acordei acariciando teus cabelos. Olhou para mim, ainda sonolenta, um belo sorriso enfeitou-lhe o rosto. Cobriu os seios com o lençol, segurando-o por baixo dos braços .Suas pernas ainda estavam nuas. Começamos a comer, conversar. Ela ria de minhas piadas , isso me fazia bem. Até que o clima foi mudando, nossos olhares se cruzavam, aproximamos nossos rostos e nos beijamos. Um beijo quente, até mais que o sol sobre sobre nossa cama. Sua mão estava sobre meu rosto. Sentia tua respiração. Minha mão em sua nuca a entrelaçar os dedos em teus cabelos, puxei-o de modo que a aproximava de mim, mas rolamos e fiquei por cima como de costume. Nossos corações palpitavam, sentia ambos esmurrando nossos peitos, era como se quisessem fundirem-se. As coisas estavam mais fáceis, o lençol já não cobria mais teu corpo como antes. A bandeja caiu no chão, mas não havia tanta coisa nela, apenas vasilhas vazias e algumas migalhas. Nem o barulho dos copos quebrando no chão nos tirava a atenção. Minhas mãos conheciam os caminhos e pontos de prazer do teu corpo, assim como as dela conhecia do meu. O ritmo de nossas respirações alteraram, teus pés contorciam, nossas pernas  molhavam-se. Meus lábios deslisaram de sua boca, para seu queixo, pescoço, seio. Ah, teus seios! Os bicos dos seios estavam endurecidos, o jeito em que os tocava, massageava com meus lábios, minha língua,  fazia com que pequenos gemidos saíssem de sua boca. Contudo eu continuei a descer em teu corpo arrepiado, até que dei um beijo em teus grandes lábios e senti em minha boca o teu caldo. Minha língua brincava como se estivesse no parque de diversões, ia pra frente, pra trás , entrava e saia, rodava. Enquanto meu folego ia diminuindo, mas quem disse que eu ligava? Dava pequenas paradas para respirar e continuava a me deliciar de seu sabor. Teus gemidos aumentavam de timbre, isso me empolgava cada vez mais. Tuas mãos estavam sobre minhas asas, tuas unhas começaram a penetrar em minha pele e arranhar,arrepiava-me. Eu fazia leves pressões, e teu corpo se contorcia, sua cabeça inclinava-se para trás mergulhando no travesseiro. Ela não sabia se me arranhava, ou se segurava em minha cabeça, acabou fazendo os dois. Pulando alguns detalhes, indo direto ao final, acabou como a maioria das vezes, "meio abraçadas", trocando caricias, as vezes falando, as vezes  apenas olhando no rosto, com doces selinhos.

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